Pensem, Decidam, Façam
REVOLUÇÃO – O Channel 4 britânico está a montar um canal de televisão de banda larga em que a programação constará de documentários de quatro minutos que podem ser apresentados quer por produtores e profissionais, quer por crianças e alunos de escolas de diversos graus ou simplesmente amadores interessados. O canal de facto funcionará como um website de imagem em banda larga, de acesso livre. A estratégia do Channel 4 é «get back to basics» e começar a estabelecer a sua marca em canais distribuídos pela Internet. O operador britânico acredita que estes novos canais rivalizarão com a televisão tradicional dentro de apenas cinco anos.
ACÇÃO – A MTV lançou uma nova iniciativa. «Think MTV», que se destina a estimular o público juvenil do canal a agir em assuntos como o ensino, descriminação, ambiente e saúde sexual. Baseado no slogan «Pensem, Decidam, Façam» a iniciativa estará simultaneamente nos canais de televisão e nos sites MTV em todo o mundo. Ao longo ao ano a MTV fará emissões especiais, segmentos noticiosos e um grafismo próprio assinalará os conteúdos que tratam de assuntos de natureza social. Para encorajar as suas audiências a serem mais activas, a MTV criou um Fundo que financiará jovens que criem as suas próprias organizações ou clubes que se destinem a resolver uma necessidade premente das comunidades onde estão inseridos. Digam lá se o slogan «Pensem, Decidam, Façam», não cai como uma luva na classe política portuguesa?
LER – A edição de Março/Abril da revista «Media XXI» inclui um interessante artigo de Drew Davis, o presidente do American Press Institute. Como os tradutores tendem a poder ser traidores, a revista optou por o publicar em inglês. Excerto: « Acredito que as pessoas consomem media por seis razões: para saber o que se passa, por entretenimento, para comprarem coisas, para venderem coisas, para melhorar o trabalho e para constituir grupos e comunidades com os mesmos interesses. As companhias de media que terão êxito no futuro serão agentes fiáveis que consigam vender estes conteúdos e que garantam a satisfação dos clientes nesses seis pontos.»
OUVIR – Entre 1979 e 2001 Ney Matogrosso gravou a maior parte das suas grandes interpretações de canções como «América do Sul», «Vatapá», «Viajante», «Tanto Amar», «Sangue Latino», «Veleiro», «O Que É Que A Baihana Tem?» ou «Rosa de Hiroshima», por exemplo. Na colecção Antologia, que já tem volumes dedicados, por exemplo, a Chico Buarque, Elis Regina, Gal Costa, Caetano Veloso ou Tom Jobin, a Universal lançou agora a «Antologia Ney Matogrosso 79/01».
VER – Volto a repetir: de toda a LisboaPhoto a exposição mais interessante é a que está na Plataforma Revólver (Rua da Boavista 84-3º, ao Cais de Sodré, aberta de terça a sábado entre as 14 e as 19h30). Comissariada por José Maçãs de Carvalho a exposição «My Own Private Pictures/Imagens Privadas» propõe uma visita a um apartamento em que cada sala tem imagens dos dez fotógrafos que responderam ao desafio e que organizaram eles próprios a disposição das imagens no espaço. Pena é que alguns dos responsáveis do certame municipal fotográfico estejam mais interessados em olhar para o umbigo e desenvolver teorias absurdas sobre a imagem fotográfica do que em destacar o que vale a pena, mesmo que não tenha sido criado por eles. É nisto que se vê a nossa pequenez.
COMIDINHA – O peixe é sempre fresco, os carapaus e as sardinhas assadas são de cair para o lado. O vinho da casa, em jarro, vem de Pias e é mais que honesto. Se quiser pode ir amansando o apetite com o queijo de Nisa ou o presunto que lhe colocam na mesa. Os pratos do dia variam entre cozido à portuguesa, feijoada à transmontana, pernil de porco e outras comidas leves, tudo saído da mão dotada da D. Teresa. Os ingredientes são de primeira e os preços são simpáticos. Onde se passa isto? Em pleno Bairro de Chelas, frente à repartição de Finanças, no lote 102 da Rua Actriz Palmira Bastos. Por fora parece um café de bairro, com mesa de snooker ao meio, casa simples e despretenciosa, mas de alta qualidade. Chama-se «Le Royal», o serviço não desmerece o nome. Tel. 218 592 280.
REMATE – Impostos prontos a subir, propriedades de multinacionais expropriadas, Figo (re)acolhido de braços abertos. O que é isto? – Portugal! Portugal! Portugal!
REVOLUÇÃO – O Channel 4 britânico está a montar um canal de televisão de banda larga em que a programação constará de documentários de quatro minutos que podem ser apresentados quer por produtores e profissionais, quer por crianças e alunos de escolas de diversos graus ou simplesmente amadores interessados. O canal de facto funcionará como um website de imagem em banda larga, de acesso livre. A estratégia do Channel 4 é «get back to basics» e começar a estabelecer a sua marca em canais distribuídos pela Internet. O operador britânico acredita que estes novos canais rivalizarão com a televisão tradicional dentro de apenas cinco anos.
ACÇÃO – A MTV lançou uma nova iniciativa. «Think MTV», que se destina a estimular o público juvenil do canal a agir em assuntos como o ensino, descriminação, ambiente e saúde sexual. Baseado no slogan «Pensem, Decidam, Façam» a iniciativa estará simultaneamente nos canais de televisão e nos sites MTV em todo o mundo. Ao longo ao ano a MTV fará emissões especiais, segmentos noticiosos e um grafismo próprio assinalará os conteúdos que tratam de assuntos de natureza social. Para encorajar as suas audiências a serem mais activas, a MTV criou um Fundo que financiará jovens que criem as suas próprias organizações ou clubes que se destinem a resolver uma necessidade premente das comunidades onde estão inseridos. Digam lá se o slogan «Pensem, Decidam, Façam», não cai como uma luva na classe política portuguesa?
LER – A edição de Março/Abril da revista «Media XXI» inclui um interessante artigo de Drew Davis, o presidente do American Press Institute. Como os tradutores tendem a poder ser traidores, a revista optou por o publicar em inglês. Excerto: « Acredito que as pessoas consomem media por seis razões: para saber o que se passa, por entretenimento, para comprarem coisas, para venderem coisas, para melhorar o trabalho e para constituir grupos e comunidades com os mesmos interesses. As companhias de media que terão êxito no futuro serão agentes fiáveis que consigam vender estes conteúdos e que garantam a satisfação dos clientes nesses seis pontos.»
OUVIR – Entre 1979 e 2001 Ney Matogrosso gravou a maior parte das suas grandes interpretações de canções como «América do Sul», «Vatapá», «Viajante», «Tanto Amar», «Sangue Latino», «Veleiro», «O Que É Que A Baihana Tem?» ou «Rosa de Hiroshima», por exemplo. Na colecção Antologia, que já tem volumes dedicados, por exemplo, a Chico Buarque, Elis Regina, Gal Costa, Caetano Veloso ou Tom Jobin, a Universal lançou agora a «Antologia Ney Matogrosso 79/01».
VER – Volto a repetir: de toda a LisboaPhoto a exposição mais interessante é a que está na Plataforma Revólver (Rua da Boavista 84-3º, ao Cais de Sodré, aberta de terça a sábado entre as 14 e as 19h30). Comissariada por José Maçãs de Carvalho a exposição «My Own Private Pictures/Imagens Privadas» propõe uma visita a um apartamento em que cada sala tem imagens dos dez fotógrafos que responderam ao desafio e que organizaram eles próprios a disposição das imagens no espaço. Pena é que alguns dos responsáveis do certame municipal fotográfico estejam mais interessados em olhar para o umbigo e desenvolver teorias absurdas sobre a imagem fotográfica do que em destacar o que vale a pena, mesmo que não tenha sido criado por eles. É nisto que se vê a nossa pequenez.
COMIDINHA – O peixe é sempre fresco, os carapaus e as sardinhas assadas são de cair para o lado. O vinho da casa, em jarro, vem de Pias e é mais que honesto. Se quiser pode ir amansando o apetite com o queijo de Nisa ou o presunto que lhe colocam na mesa. Os pratos do dia variam entre cozido à portuguesa, feijoada à transmontana, pernil de porco e outras comidas leves, tudo saído da mão dotada da D. Teresa. Os ingredientes são de primeira e os preços são simpáticos. Onde se passa isto? Em pleno Bairro de Chelas, frente à repartição de Finanças, no lote 102 da Rua Actriz Palmira Bastos. Por fora parece um café de bairro, com mesa de snooker ao meio, casa simples e despretenciosa, mas de alta qualidade. Chama-se «Le Royal», o serviço não desmerece o nome. Tel. 218 592 280.
REMATE – Impostos prontos a subir, propriedades de multinacionais expropriadas, Figo (re)acolhido de braços abertos. O que é isto? – Portugal! Portugal! Portugal!