BOM – Fiquei a saber, pela voz informada de José António Salvador, que a casta de uvas Touriga Nacional está a ser estudada por Universidades norte-americanas que a consideram particularmente interessante. Desejaria que o mesmo estivesse a acontecer em algumas Universidades portuguesas - senão qualquer dia estamos nós a produzir Syrahs e Cabernets Sauvignons e os americanos e neo-zelandeses a exportar Touriga Nacional – que como Salvador não hesita em dizer, «é a melhor casta do mundo».
MAU – Os notáveis do PSD davam como certa a eleição de Marques Mendes – o pior cego é o que não quer ver e toma os seus desejos por realidades. É espantoso como tanta gente, que parece ser tão brilhante, se surpreendeu com o que estava à vista: havia um enorme descontentamento para com a liderança partidária de Marques Mendes.
PÉSSIMO – As escutas reveladas pelo semanário «Sol» mostram como Rui Pereira, Ministro da Administração Interna, é um adepto e praticante do tráfico de influências. Noutros países ele já se teria demitido depois do que veio a lume sobre os seus esforços para encontrar uma sinecurazinha influente antes de se tornar Ministro.
O MUNDO AO CONTRÁRIO – Parece que o PSD vai virar à esquerda com Luís Filipe Menezes – mais Estado, mais obras públicas, menos sociedade civil, menos liberalismo. O bloco central virado de pernas para o ar?
INDEFESOS – O Presidente da Câmara de Lisboa, ex-Ministro da Administração Interna, chamou aos Paços do Concelho, para uma recepção, os seus ex-colegas europeus, que estavam na cidade numa iniciativa da Presidência da Comunidade, precisamente à hora em que decorria uma manifestação de polícias. Deve ter sido para os proteger.
DÚVIDA – Onde anda a retórica de José Sá Fernandes?
PETISCAR – Tenho, dos passarinhos fritos, uma imagem de um petisco, comido ao lanche, nos tempos de infância, a meio das férias grandes, no Alentejo. Há anos que não me deliciava com o assunto, até ter dado esta semana com o Solar do Kadete, ao Cais do Sodré. Para além de passarinhos fritos bem pequeninos e deliciosos (a um euro a unidade), aqui se podem comer belas moelas, morcelas, pica pau e petiscos variados. Experimente chegar lá ao fim do dia e pedir meia dúzia de passarinhos fritos com uma imperial. Ele há vidas bem piores… Solar do Kadete, Cais do Sodré 2, tel 21 342 72 55.
LER – Philip Roth é um dos mais importantes romancistas contemporâneos, um dos mais universais em termos das preocupações e obsessões que explora (o amor, a solidão, a perda, as recordações de infância, a morte), um autor que centra no homem e nas suas circunstâncias toda a sua obra. O seu romance deste ano (que é já o quinto deste século), chama-se «Everyman» e foi traduzido para português como «Todo-O-Mundo». Francisco José Viegas, que defende que Roth devia ser o próximo Nobel da Literatura, diz que este livro é «um curtíssimo relato, rigoroso e desesperado» e ao mesmo tempo «um fantástico exemplo de simplicidade narrativa e de humanidade». Não tenho nada a acrescentar. A edição portuguesa, bem traduzida, é da Dom Quixote.
OUVIR – Mesmo podendo ser música «de domingos à tarde», Diana Krall tem uma capacidade de interpretação (em parte porque é contida e felizmente pouco teatral), que faz dela uma referência no jazz vocal. «The Very Best Of Diana Krall» é uma nova colectânea que reúne algumas das suas melhores gravações dos grandes standards americanos e a curiosidade de três registos inéditos, interpretações de Krall dos temas «Only The Lonely» de Frank Sinatra, «You Go To My Head» de Billie Holiday e uma inesperada interpretação de «The Heart Of Saturday Night» de Tom Waits. A edição especial junta ao CD um DVD com diverso material, entre o qual versões ao vivo de «Fly Me To The Moon» ou «Let’s Face The Music And Dance». CD/DVD Verve, distribuição Universal Music.
PERGUNTANDO… Porque é que não aumentam o tamanho das balizas de futebol para ver se há mais golos? Uma das coisas mais irritantes no futebol é que é o desporto onde há mais jogos que acabam empatados. Tem mesmo que ser assim?
BACK TO BASICS – «O problema do país é a ASAE não cumprir devidamente o seu papel. Há por aí muitos políticos e quadros dirigentes que já ultrapassaram largamente o prazo de validade» , Bartoon, de Luís Afonso.
MAU – Os notáveis do PSD davam como certa a eleição de Marques Mendes – o pior cego é o que não quer ver e toma os seus desejos por realidades. É espantoso como tanta gente, que parece ser tão brilhante, se surpreendeu com o que estava à vista: havia um enorme descontentamento para com a liderança partidária de Marques Mendes.
PÉSSIMO – As escutas reveladas pelo semanário «Sol» mostram como Rui Pereira, Ministro da Administração Interna, é um adepto e praticante do tráfico de influências. Noutros países ele já se teria demitido depois do que veio a lume sobre os seus esforços para encontrar uma sinecurazinha influente antes de se tornar Ministro.
O MUNDO AO CONTRÁRIO – Parece que o PSD vai virar à esquerda com Luís Filipe Menezes – mais Estado, mais obras públicas, menos sociedade civil, menos liberalismo. O bloco central virado de pernas para o ar?
INDEFESOS – O Presidente da Câmara de Lisboa, ex-Ministro da Administração Interna, chamou aos Paços do Concelho, para uma recepção, os seus ex-colegas europeus, que estavam na cidade numa iniciativa da Presidência da Comunidade, precisamente à hora em que decorria uma manifestação de polícias. Deve ter sido para os proteger.
DÚVIDA – Onde anda a retórica de José Sá Fernandes?
PETISCAR – Tenho, dos passarinhos fritos, uma imagem de um petisco, comido ao lanche, nos tempos de infância, a meio das férias grandes, no Alentejo. Há anos que não me deliciava com o assunto, até ter dado esta semana com o Solar do Kadete, ao Cais do Sodré. Para além de passarinhos fritos bem pequeninos e deliciosos (a um euro a unidade), aqui se podem comer belas moelas, morcelas, pica pau e petiscos variados. Experimente chegar lá ao fim do dia e pedir meia dúzia de passarinhos fritos com uma imperial. Ele há vidas bem piores… Solar do Kadete, Cais do Sodré 2, tel 21 342 72 55.
LER – Philip Roth é um dos mais importantes romancistas contemporâneos, um dos mais universais em termos das preocupações e obsessões que explora (o amor, a solidão, a perda, as recordações de infância, a morte), um autor que centra no homem e nas suas circunstâncias toda a sua obra. O seu romance deste ano (que é já o quinto deste século), chama-se «Everyman» e foi traduzido para português como «Todo-O-Mundo». Francisco José Viegas, que defende que Roth devia ser o próximo Nobel da Literatura, diz que este livro é «um curtíssimo relato, rigoroso e desesperado» e ao mesmo tempo «um fantástico exemplo de simplicidade narrativa e de humanidade». Não tenho nada a acrescentar. A edição portuguesa, bem traduzida, é da Dom Quixote.
OUVIR – Mesmo podendo ser música «de domingos à tarde», Diana Krall tem uma capacidade de interpretação (em parte porque é contida e felizmente pouco teatral), que faz dela uma referência no jazz vocal. «The Very Best Of Diana Krall» é uma nova colectânea que reúne algumas das suas melhores gravações dos grandes standards americanos e a curiosidade de três registos inéditos, interpretações de Krall dos temas «Only The Lonely» de Frank Sinatra, «You Go To My Head» de Billie Holiday e uma inesperada interpretação de «The Heart Of Saturday Night» de Tom Waits. A edição especial junta ao CD um DVD com diverso material, entre o qual versões ao vivo de «Fly Me To The Moon» ou «Let’s Face The Music And Dance». CD/DVD Verve, distribuição Universal Music.
PERGUNTANDO… Porque é que não aumentam o tamanho das balizas de futebol para ver se há mais golos? Uma das coisas mais irritantes no futebol é que é o desporto onde há mais jogos que acabam empatados. Tem mesmo que ser assim?
BACK TO BASICS – «O problema do país é a ASAE não cumprir devidamente o seu papel. Há por aí muitos políticos e quadros dirigentes que já ultrapassaram largamente o prazo de validade» , Bartoon, de Luís Afonso.
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