ESCALA – A General Motors juntou no Lincoln Center de Nova York os principais media do país (Time Warner, Viacom, Universal, Walt Disney, Google, NBC, etc) naquilo a que chamou «The First Media Partner Summit». Em causa um bolo publicitário de 4,4 mil milhões de dólares e a General Motors quer saber o que é que os media em que ela mais investe estão dispostos a fazer por ela para garantir a continuação desse investimento. Na mesa e na plateia não estavam segundas figuras – apenas os membros das administrações das empresas presentes, a começar, é claro, pela afintriã General Motors. Notem bem: estiveram todos, ao mesmo tempo, a falar uns em frente dos outros – não foi almocinhos separados com cada um. Questão de escala. E de mentalidade.
SURPRESA – As grandes companhias de media norte-americanas estão a conseguir disputar uma parte importante do investimento publicitário na Internet. Um estudo recente da VSS mostra que as áreas on line e de dispositivos móveis dos grandes grupos de comunicação tradicionais subiram dos 23 por cento que detinham em 2000 para 37 por cento no bolo global de investimento publicitário neste sector, que já atinge 22 mil milhões de dólares nos Estados Unidos. O mesmo estudo prevê que em 2010 a publicidade on line e em dispositivos móveis atingira 44 mil milhões de dólares e que nessa altura as companhias de media tradicionais captarão 17 mil milhões (39%) desse total. Isto mostra, inesperadamente, a capacidade de adaptação crescente dos grandes grupos de imprensa, rádio e televisão tradicionais, face a rivais como o Yahoo e o Google, conclui o estudo.
CHINA – A Paramount norte-americana vai assegurar a produção de uma versão chinesa do seu concurso «A próxima Top Model». A produção, em mandarim, será feita em Xangai e irá para o ar no prime time aos sábados, na Dragon TV, a partir de Janeiro. Este formato existe já em 13 países.
PACTO – O pacto de regime sobre a justiça é uma ideia que vem de um anterior Governo, convém já agora que as memórias não se percam. Adiante, o pacto está feito e, admitamos, era mais ou menos consensual. O Governo fez boa figura, a oposição fez boa figura, o Presidente da República aplaudiu. Ninguém gritou: «O Rei vai nu!»…até ao dia em que o Primeiro-Ministro esclareceu não estar disposto a um pacto em matéria da reforma do sistema de previdência. O pacto da justiça serviu para atirar poeira para os olhos – aquele que era verdadeiramente importante para as gerações vindouras era o da previdência – mas aí as diferenças ideológicas fizeram-se sentir e José Sócrates preferiu ganhar a simpatia no PS e na esquerda do que ter a coragem de fazer uma reforma séria que, essa sim, seria estrutural para o futuro. Escudou-se em demagogia e propaganda populista para iludir a questão central: o sistema que o PSD propõe é o que vigora na maior parte dos países que há mais tempo pertencem à Comunidade Europeia, a própria Espanha adoptou um regime parecido, misto, e em última análise a questão é esta: aos contribuintes custaria o mesmo, os efeitos finais seriam melhor, o Estado é qwue arrecadaria menos receita, mas teria também menos despesa. E num Governo socialista é impensável diminuir o papel do Estado. A prova dos nove está aí, à vista.
REGULAÇÃO – As três estações comerciais de televisão (RTP, SIC e TVI) fizeram um pacto de auto-regulação sobre uma série de matérias sensíveis. Não precisaram da Entidade Reguladora para o mediar. Fizeram-no depressa e bem. Sem o Estado pelo meio. Foi uma boa ideia.
OUVIR – Belas canções clássicas, standards americanos como «As Time Goês By» ou «Besame Mucho», ou ainda uma versão particularmente malandreca de «Back In Town» por uma das novas vozes do soft jazz – Matt Dusk. O disco prima pelos arranjos, alguns inesperados, e por uma boa disposição contagiante. Ideal para noites românticas. CD «Back In Town», por Matt Dusk, distribuição Universal.
PERGUNTA VADIA – Não acham que com o novo visual ligeiramente despenteado e as patilhas maiorzitas o Primeiro-Ministro anda a querer ficar parecido com Geroge Clooney?
BACK TO BASICS – Não é bom sinal quando as únicas pessoas que se gabam de saber governar o país estão ocupadas a guiar táxis ou a cortar cabelos (George Burns).
SURPRESA – As grandes companhias de media norte-americanas estão a conseguir disputar uma parte importante do investimento publicitário na Internet. Um estudo recente da VSS mostra que as áreas on line e de dispositivos móveis dos grandes grupos de comunicação tradicionais subiram dos 23 por cento que detinham em 2000 para 37 por cento no bolo global de investimento publicitário neste sector, que já atinge 22 mil milhões de dólares nos Estados Unidos. O mesmo estudo prevê que em 2010 a publicidade on line e em dispositivos móveis atingira 44 mil milhões de dólares e que nessa altura as companhias de media tradicionais captarão 17 mil milhões (39%) desse total. Isto mostra, inesperadamente, a capacidade de adaptação crescente dos grandes grupos de imprensa, rádio e televisão tradicionais, face a rivais como o Yahoo e o Google, conclui o estudo.
CHINA – A Paramount norte-americana vai assegurar a produção de uma versão chinesa do seu concurso «A próxima Top Model». A produção, em mandarim, será feita em Xangai e irá para o ar no prime time aos sábados, na Dragon TV, a partir de Janeiro. Este formato existe já em 13 países.
PACTO – O pacto de regime sobre a justiça é uma ideia que vem de um anterior Governo, convém já agora que as memórias não se percam. Adiante, o pacto está feito e, admitamos, era mais ou menos consensual. O Governo fez boa figura, a oposição fez boa figura, o Presidente da República aplaudiu. Ninguém gritou: «O Rei vai nu!»…até ao dia em que o Primeiro-Ministro esclareceu não estar disposto a um pacto em matéria da reforma do sistema de previdência. O pacto da justiça serviu para atirar poeira para os olhos – aquele que era verdadeiramente importante para as gerações vindouras era o da previdência – mas aí as diferenças ideológicas fizeram-se sentir e José Sócrates preferiu ganhar a simpatia no PS e na esquerda do que ter a coragem de fazer uma reforma séria que, essa sim, seria estrutural para o futuro. Escudou-se em demagogia e propaganda populista para iludir a questão central: o sistema que o PSD propõe é o que vigora na maior parte dos países que há mais tempo pertencem à Comunidade Europeia, a própria Espanha adoptou um regime parecido, misto, e em última análise a questão é esta: aos contribuintes custaria o mesmo, os efeitos finais seriam melhor, o Estado é qwue arrecadaria menos receita, mas teria também menos despesa. E num Governo socialista é impensável diminuir o papel do Estado. A prova dos nove está aí, à vista.
REGULAÇÃO – As três estações comerciais de televisão (RTP, SIC e TVI) fizeram um pacto de auto-regulação sobre uma série de matérias sensíveis. Não precisaram da Entidade Reguladora para o mediar. Fizeram-no depressa e bem. Sem o Estado pelo meio. Foi uma boa ideia.
OUVIR – Belas canções clássicas, standards americanos como «As Time Goês By» ou «Besame Mucho», ou ainda uma versão particularmente malandreca de «Back In Town» por uma das novas vozes do soft jazz – Matt Dusk. O disco prima pelos arranjos, alguns inesperados, e por uma boa disposição contagiante. Ideal para noites românticas. CD «Back In Town», por Matt Dusk, distribuição Universal.
PERGUNTA VADIA – Não acham que com o novo visual ligeiramente despenteado e as patilhas maiorzitas o Primeiro-Ministro anda a querer ficar parecido com Geroge Clooney?
BACK TO BASICS – Não é bom sinal quando as únicas pessoas que se gabam de saber governar o país estão ocupadas a guiar táxis ou a cortar cabelos (George Burns).
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