SINAL DOS TEMPOS – A Academia das Artes e Ciências de Televisão, dos Estados Unidos, decidiu criar este ano uma nova categoria dos prémios Emmy, dedicada a programas produzidos expressamente para plataformas móveis, telemóveis de banda larga, iPods, PDA’s e outros suportes de imagem não tradicionais. A MTV tornou-se entretanto o maior fornecedor mundial de conteúdos para telemóveis, tendo já atingido o número de 1 milhão de downloads mensais. Tenham uma ideia do negócio: em termos mundiais estima-se que os jovens gastem 16 mil milhões de dólares em música gravada por ano, quase nada comparado com os 106 mil milhões que o mesmo segmento gasta em comunicações móveis sob todas as formas.
PROGRAMA – Ir nas noites de terça feira à Casa da Morna e deixar-se conquistar por quem estiver de serviço nesse dia a cantar. Semanalmente, às terças, pelas 23h30, depois do jantar ou no meio de um copo, pode assistir a vozes africanas pouco conhecidas – algumas vezes acompanhadas em palco por Tito Paris, o homem da casa. É o jantar-concerto, uma ocasião para boas descobertas. A muqueca de camarão é muito boa, o ambiente é simpático, em cima há um bar, em baixo o restaurante, o palco fica no meio. Nas paredes há sempre uma exposição de obras de artistas africanos. Todos os dias também há música ao vivo e pode-se sempre jantar de segunda a sábado. Casa da Morna, Rua Rodrigues Faria nº21, www.casadamorna.com , tel. 213 646 399.
OUVIR - Muito divertido o novo CD de Elvis Costello, mais uma vez a mostrar a sua atracção pelo jazz . «My Flame Burns Blue» é uma gravação efectuada na edição de Julho de 2004 do North Sea Jazz Festival e Costello surge acompanhado de um grupo de excelentes músicos, cheios de swing, a que deu o nome de Metrópole Orkest. A maior parte dos temas são do próprio Elvis Costello, mas existem versões suas para originais de Charles Mingus, Billy Strayhorn, Burt Bacharach e Dave Bartholomew. Como bónus há um CD extra, com a suite «Il Sogno», a pessoalíssima visão de Costello para um bailado sobre uma obra de Shakespeare, «Midsummer Night’s Dream», aqui com a participação da London Symphony Orchestra. CD Deustche Grammophon, distribuído por Universal Music.
LER – Edward Bernays foi um dos percursores das relações públicas e da comunicação de massas. A sua carreira começou como agente de imprensa na Broadway e desenvolveu-se na grande fábrica da propaganda a favor da participação norte-americana na I Grande Guerra, o Comité Para a Informação Pública. Com os ensinamentos adquiridos funda no pós-guerra a sua própria agência e mantém-se independente até ao fim da vida, evitando sempre propostas de fusões e aquisições que lhe foram feitas. Entre os seus clientes estiveram a General Electric, a Procter & Gamble, a Dodge Motors, a General Motors e a United Fruit, por exemplo. «Propaganda», o seu segundo livro, editado originalmente em 1928, mantém-se estranhamente actual e a sua recente edição em Portugal (da Mareantes Editora) é uma boa ocasião para descobrir a sua obra – tanto mais que o prefácio escrito por Luís Paixão Martins é em si próprio um belíssimo resumo de algumas das facetas mais importantes da actuação de um consultor de comunicação e relações públicas.
PRENDA DE PÁSCOA - Karl Richter foi dos nomes que mais contribuíu para a divulgação da música antiga e as suas interpretações de Bach são históricas. Richter, que morreu com 55 anos em 1981, era um maestro de rara sensibilidade e um organista e cravista virtuoso. «The Legacy Of Karl Richter» é um documentário de 76 minutos que traça a história do grande músico e mostra momentos de algumas das suas actuações mais expressivas (incluindo a derradeira, em 12 de Fevereiro de 1981, três dias antes da sua morte). Este trabalho, inédito, é lançado no ano em que Richter comemoraria 80 anos e inclui entrevistas e testemunhos com contemporâneos seus que ajudam a enquadrar a sua vida e obra. DVD Deustche Grammophon, distribuído por Universal Music.
O PIOR DA SEMANA – Supremo Tribunal de Justiça considerou como lícitos os correctivos corporais dados a crianças deficientes num lar em Setúbal.
O MELHOR DA SEMANA – O site www.omeuecoponto.pt da Sociedade Ponto Verde, que explica onde se podem encontrar e como se devem utilizar os ecopontos e fazer a separação do lixo doméstico.
BACK TO BASICS – Um bom esboço vale mais que um longo discurso, Napoleão.
PROGRAMA – Ir nas noites de terça feira à Casa da Morna e deixar-se conquistar por quem estiver de serviço nesse dia a cantar. Semanalmente, às terças, pelas 23h30, depois do jantar ou no meio de um copo, pode assistir a vozes africanas pouco conhecidas – algumas vezes acompanhadas em palco por Tito Paris, o homem da casa. É o jantar-concerto, uma ocasião para boas descobertas. A muqueca de camarão é muito boa, o ambiente é simpático, em cima há um bar, em baixo o restaurante, o palco fica no meio. Nas paredes há sempre uma exposição de obras de artistas africanos. Todos os dias também há música ao vivo e pode-se sempre jantar de segunda a sábado. Casa da Morna, Rua Rodrigues Faria nº21, www.casadamorna.com , tel. 213 646 399.
OUVIR - Muito divertido o novo CD de Elvis Costello, mais uma vez a mostrar a sua atracção pelo jazz . «My Flame Burns Blue» é uma gravação efectuada na edição de Julho de 2004 do North Sea Jazz Festival e Costello surge acompanhado de um grupo de excelentes músicos, cheios de swing, a que deu o nome de Metrópole Orkest. A maior parte dos temas são do próprio Elvis Costello, mas existem versões suas para originais de Charles Mingus, Billy Strayhorn, Burt Bacharach e Dave Bartholomew. Como bónus há um CD extra, com a suite «Il Sogno», a pessoalíssima visão de Costello para um bailado sobre uma obra de Shakespeare, «Midsummer Night’s Dream», aqui com a participação da London Symphony Orchestra. CD Deustche Grammophon, distribuído por Universal Music.
LER – Edward Bernays foi um dos percursores das relações públicas e da comunicação de massas. A sua carreira começou como agente de imprensa na Broadway e desenvolveu-se na grande fábrica da propaganda a favor da participação norte-americana na I Grande Guerra, o Comité Para a Informação Pública. Com os ensinamentos adquiridos funda no pós-guerra a sua própria agência e mantém-se independente até ao fim da vida, evitando sempre propostas de fusões e aquisições que lhe foram feitas. Entre os seus clientes estiveram a General Electric, a Procter & Gamble, a Dodge Motors, a General Motors e a United Fruit, por exemplo. «Propaganda», o seu segundo livro, editado originalmente em 1928, mantém-se estranhamente actual e a sua recente edição em Portugal (da Mareantes Editora) é uma boa ocasião para descobrir a sua obra – tanto mais que o prefácio escrito por Luís Paixão Martins é em si próprio um belíssimo resumo de algumas das facetas mais importantes da actuação de um consultor de comunicação e relações públicas.
PRENDA DE PÁSCOA - Karl Richter foi dos nomes que mais contribuíu para a divulgação da música antiga e as suas interpretações de Bach são históricas. Richter, que morreu com 55 anos em 1981, era um maestro de rara sensibilidade e um organista e cravista virtuoso. «The Legacy Of Karl Richter» é um documentário de 76 minutos que traça a história do grande músico e mostra momentos de algumas das suas actuações mais expressivas (incluindo a derradeira, em 12 de Fevereiro de 1981, três dias antes da sua morte). Este trabalho, inédito, é lançado no ano em que Richter comemoraria 80 anos e inclui entrevistas e testemunhos com contemporâneos seus que ajudam a enquadrar a sua vida e obra. DVD Deustche Grammophon, distribuído por Universal Music.
O PIOR DA SEMANA – Supremo Tribunal de Justiça considerou como lícitos os correctivos corporais dados a crianças deficientes num lar em Setúbal.
O MELHOR DA SEMANA – O site www.omeuecoponto.pt da Sociedade Ponto Verde, que explica onde se podem encontrar e como se devem utilizar os ecopontos e fazer a separação do lixo doméstico.
BACK TO BASICS – Um bom esboço vale mais que um longo discurso, Napoleão.
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