COMO SE FABRICA A TEORIA DE UMA CONSPIRAÇÃO
Na noite de segunda-feira dia 11 não faltaram comentadores, dentro e fora da blogosfera, a afirmar, insinuar, sugerir, que o facto de a comunicação do Primeiro Ministro ter passado em horários diferentes nas várias estações de TV seria o resultado de uma manobra premeditada para perpetuar ao longo de uma hora, em diversos canais, as imagens dessa mesma comunicação.
Claro que se a opção das estações fosse por um simultâneo, as mesmas vozes diriam que se tratava de uma demonstração que Portugal estava no Burkina Faso e que o Primeiro Ministro impunha a sua presença em todos os ecrãs, ao mesmo tempo.
Mas, adiante. Vamos aos factos:
1- A gravação da comunicação foi feita pela RTP e pela RDP, e o seu sinal foi facultado a todos os outros operadores, com a indicção que seria emitido em simultãneo, por meios técnicos previamente ajustados, a partir das 20h00
2- A gravação decorreu e terminou antes dos telejornais das várias estações e o sinal foi fornecido, às 20h00 em ponto, pelos competentes serviços técnicos da RTP e RDP em «clean feed», directo, para todas as estações (Canal 1 da RTP, SIC e TVI, além das estações de rádio, obviammente). A emissão saíu do edifício da Marechal Gomes da Costa em simultâneo para toda a gente.
3- A maneira como cada uma das estações emitiu foi fruto de opções editoriais de cada uma - serão discutíveis, mas foram escolhas de cada um. A SIC, como se viu, optou por manter o directo logo que foi libertado o seu conteúdo e foi a primeira a emitir, logo na abertura do seu jornal, as imagens distribuídas pela central de emissão da RTP; o Canal 1 da RTP entendeu abordar outros assuntos do dia e emitir, em diferido, cerca das oito e meia; e a TVI optou igualmente pelo diferido, ainda mais tarde.
Sugere-se aos autores e divulgadores da grande teoria da conspiração que investiguem se o que acima se relata corresponde ou não à realidade dos factos.
Na noite de segunda-feira dia 11 não faltaram comentadores, dentro e fora da blogosfera, a afirmar, insinuar, sugerir, que o facto de a comunicação do Primeiro Ministro ter passado em horários diferentes nas várias estações de TV seria o resultado de uma manobra premeditada para perpetuar ao longo de uma hora, em diversos canais, as imagens dessa mesma comunicação.
Claro que se a opção das estações fosse por um simultâneo, as mesmas vozes diriam que se tratava de uma demonstração que Portugal estava no Burkina Faso e que o Primeiro Ministro impunha a sua presença em todos os ecrãs, ao mesmo tempo.
Mas, adiante. Vamos aos factos:
1- A gravação da comunicação foi feita pela RTP e pela RDP, e o seu sinal foi facultado a todos os outros operadores, com a indicção que seria emitido em simultãneo, por meios técnicos previamente ajustados, a partir das 20h00
2- A gravação decorreu e terminou antes dos telejornais das várias estações e o sinal foi fornecido, às 20h00 em ponto, pelos competentes serviços técnicos da RTP e RDP em «clean feed», directo, para todas as estações (Canal 1 da RTP, SIC e TVI, além das estações de rádio, obviammente). A emissão saíu do edifício da Marechal Gomes da Costa em simultâneo para toda a gente.
3- A maneira como cada uma das estações emitiu foi fruto de opções editoriais de cada uma - serão discutíveis, mas foram escolhas de cada um. A SIC, como se viu, optou por manter o directo logo que foi libertado o seu conteúdo e foi a primeira a emitir, logo na abertura do seu jornal, as imagens distribuídas pela central de emissão da RTP; o Canal 1 da RTP entendeu abordar outros assuntos do dia e emitir, em diferido, cerca das oito e meia; e a TVI optou igualmente pelo diferido, ainda mais tarde.
Sugere-se aos autores e divulgadores da grande teoria da conspiração que investiguem se o que acima se relata corresponde ou não à realidade dos factos.
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