DE VOLTA AO NORMAL
Ao fim de quase um ano de crise no PS, eis que volta a haver oposição. O discurso de abertura do Congresso feito por José Sócrates foi muito claro: o alvo é Santana Lopes, mais que o Governo da coligação. Sócrates sabe de onde lhe vem o perigo e não perdeu tempo com minudências.
Uma das consequências deste singelo facto de ter voltado a existir oposição no nosso país, é que se torna mesmo necessário que o Governo faça o que lhe compete – governar. Os primeiros sinais – reformas polémicas, antes anunciadas, mas que andavam de facto empatadas há dois anos ( como a revisão da Lei das Rendas) – já aí estão. Agora falta o resto. A oposição vai atacar o Governo pelo que ele fizer e pelo que deixar de fazer – não vale a pena criar grandes ilusões. Quer isto dizer que quanto melhor fôr o Governo, mais espaço vai ocupar à oposição – essa é a lógica da democracia.
A outra consequência do Congresso do PS, que será também curioso seguir nos próximos tempos, tem a ver com o que irá suceder às oposiçõeszitas que têm ocupado o lugar deixado vago pelo PS – o Bloco de Esquerda e, sobretudo, os sindicatos. O discurso de Jorge Coelho no sábado passado, em apoio de Jaime Gama e José Sócrates, e rejeitando coligações à esquerda, é um sinal claro de como o PS quer recuperar o seu espaço próprio.
O PSD terá sobejas razões para se preocupar nos próximos tempos com uma marcação mais cerrada do PS, mas a verdade é que a vitória de Sócrates vai também provocar um separar das águas à esquerda. Que é que isto quer dizer? - Começou a luta pelo centro.
Ao fim de quase um ano de crise no PS, eis que volta a haver oposição. O discurso de abertura do Congresso feito por José Sócrates foi muito claro: o alvo é Santana Lopes, mais que o Governo da coligação. Sócrates sabe de onde lhe vem o perigo e não perdeu tempo com minudências.
Uma das consequências deste singelo facto de ter voltado a existir oposição no nosso país, é que se torna mesmo necessário que o Governo faça o que lhe compete – governar. Os primeiros sinais – reformas polémicas, antes anunciadas, mas que andavam de facto empatadas há dois anos ( como a revisão da Lei das Rendas) – já aí estão. Agora falta o resto. A oposição vai atacar o Governo pelo que ele fizer e pelo que deixar de fazer – não vale a pena criar grandes ilusões. Quer isto dizer que quanto melhor fôr o Governo, mais espaço vai ocupar à oposição – essa é a lógica da democracia.
A outra consequência do Congresso do PS, que será também curioso seguir nos próximos tempos, tem a ver com o que irá suceder às oposiçõeszitas que têm ocupado o lugar deixado vago pelo PS – o Bloco de Esquerda e, sobretudo, os sindicatos. O discurso de Jorge Coelho no sábado passado, em apoio de Jaime Gama e José Sócrates, e rejeitando coligações à esquerda, é um sinal claro de como o PS quer recuperar o seu espaço próprio.
O PSD terá sobejas razões para se preocupar nos próximos tempos com uma marcação mais cerrada do PS, mas a verdade é que a vitória de Sócrates vai também provocar um separar das águas à esquerda. Que é que isto quer dizer? - Começou a luta pelo centro.
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