May 10, 2004

A NÃO PERDER
A série de artigos de Carlos Coelho (o Presidente da Brandia) sobre os novos heróis lusitanos, exemplos a seguir nesta terra - todas as sextas no Diário Económico. O artigo desta semana é sobre um bodyboarder português, Manuel Centeno. Excerto: No Circuito Europeu, nos Top-16 mais de metade são portugueses. Há três anos, no Havai nem se sabia onde era Portugal. Hoje, o país é reconhecido como uma potência, pela qualidade dos seus atletas e também das suas praias - um exemplo é a Supertubos, em Peniche, que, segundo a Surf Europe, tem as melhores ondas da Europa.

Os ‘bodyboarders’ portugueses têm uma raça especial, a Portuguesa. Lutam, empenham-se, são elogiados em todo o mundo pela sua cultura, iniciativa, esforço e dedicação, tornaram-se numa referência internacional.

Em termos mundiais, estamos ao nível dos melhores. Em termos europeus, estamos francamente à frente, apoiados apenas pela determinação de nomes como Rui Ferreira, Hugo Pinheiro, Gonçalo Faria, Catarina Sousa e Dora Gomes (campeã europeia), que projectam o nome de Portugal numa modalidade desprezada pelos organismos estatais, mas em que Portugal de facto consegue apresentar resultados concretos bem mais relevantes do que os da maior parte das outras modalidades desportivas.

Apenas Sintra, com o SintraPro, apostou na modalidade, tornando a prova da Praia Grande aquela que apresenta maior premiação em todo o mundo.

Depois dos resultados obtidos, os organismos oficiais deveriam olhar para esta modalidade como uma mais-valia para Portugal, uma marca para o nosso país, até porque explora uma das suas grandes equities, o mar.


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