GALOPANTE - O montante total de «product placement» pago em programas de televisão, filmes e outros media vai aumentar 38,8% para 3,07 mil milhões de dólares em 2006, revela um estudo desenvolvido pela empresa norte-americana PQ. Segundo o mesmo estudo já em 2005 se tinha verificado um aumento de 42,2%, para um valor total de 2,21 mil milhões de dólares. « O Product Placement evoluiu de ser apenas uma nova táctica de marketing para se tornar numa peça fundamental das estratégias de marketing a nível global e isso tem a ver com a procura de formas de estabelecer ligações emocionais fortes com os consumidores», sublinhou o presidente da empresa. Segundo o mesmo estudo o país onde existem maiores investimentos em product placement é os Estados Unidos, seguidos pelo Brasil, Austrália, França e Japão. Segundo a PQ Media em 2010 o mercado global de Product Placement deve atingir os 7,55 mil milhões de dólares com um ritmo de crescimento médio anual de 27,9%.
IRRA - Um novo media está a nascer nos Estados Unidos, dirigido aos jogadores de golfe. A ideia é aproveitar os ecrãs dos sistemas de GPS que já existem nos buggys de alguns clubes de golfe (no Algarve já existem vários assim equipados). Para além da localização da bola, distância ao buraco e conselhos para o shot a efectuar, os ecrãs veiculariam mensagens publicitárias seleccionadas dirigidas a clientes com elevado poder de compra. O sistema está a ser desenvolvido nos Estados Unidos pela ProLink Solutions. Já nem no golfe se poderá estar descansado?
FOFOCA - Um site norte-americano dedicado a jornalistas, que funciona como bolsa de emprego, mas também como fonte de notícias sobre media, fofoca de redacções e seus profissionais, está a tornar-se num êxito de tal maneira grande que já surgiram diversos interessados na sua aquisição, desde companhias de media até empresas de colocação e emprego. Vale a pena visitar www.mediabistro.com para ver como ele é de facto muito bem conseguido.
LER – O mais recente livro de Vasco Pulido Valente lê-se de um fôlego e é arrebatador como um bom thriller. Não se trata de um romance, mas sim da biografia de Henrique Paiva Couceiro, titulada «Um Heróis Português». Paiva Couceiro viveu entre 1861 e 1944 e nesta obra, a pretexto da vida do militar, aventureiro, político, percorre-se também a História de Portugal desse período. Vasco Pulido Valente diz que Paiva Couceiro viveu a vida de um D.Quixote, e é a sensação de aventura que percorre todo o livro. Vasco Pulido Valente é provavelmente quem melhor escreve sobre a História recente de Portugal e uma das cabeças que melhor e mais lucidamente reflecte sobre o país. Este livro reafirma isso exactamente.
OUVIR – Gosto de comprar compilações – gosto de as ouvir, de sentir a conjugação de estilos, o encadeamento de sons. A Deutsche Grammophon tem uma série de compilações a que chamou «Weekend Classics». Antes de vir de férias comprei na FNAC o «Baroque Guitar Weekend» e a verdade é que tem funcionado como banda sonora de grande parte do meu verão – a guitarra transmite-me uma sensação que supera as ausências, que evoca os bons momentos e que me ajuda a ler. Na compilação estão peças de Vivaldi, Bach, Weiss, Handel e as inevitáveis «Suite Española» de Gaspar Sanz e o clássico «Greensleeves», um tradicional do século XVI. Instrumento importante da música barroca, mas muito desprezado depois e apenas retomado pelas músicas populares do século XX, a guitarra tem em si uma particularidade que não pára de seduzir – pode estar sozinha que a riqueza do seu som é sempre surpreendente.
PETISCO – Numa destas tardes, mão amiga fez-me provar uma das delícias da gastronomia portuguesa: a utilização de molho vilão como base para acolher carne de caça desfiada, uma ideia ribatejana. No caso foi uma perdiz, simplesmente cozida e depois desossada e desfiada em bocados pequenos. O molho vilão tem uma receita simples: duas partes de bom azeite para um pouco menos que uma parte de bom vinagre de vinho, sal, pimenta, tudo bem mexido. A esta vinagreta junta-se uma cebola picadinha muito fina, salsa picada e um ou dois dentes de alho também picados. Há quem lhe junte colorau. O molho assim preparado aparece um pouco por toda a parte, desde Trás-os montes (com coelho), aos Açores para realçar chicharros ou à Madeira, para dar mais vida às cavalas. Assim, com a perdiz desfiada bem misturada e ensopada no molho, faz uma pasta que fica uma delícia a barrar fatias de bom pão cortado fininho. Dizem que feito de véspera ainda fica melhor. Preparado por quem sabe e na boa companhia isto é mesmo um petisco.
BACK TO BASICS – Parte do segredo de uma vida de sucesso é comer aquilo de que se gosta e deixar que os alimentos se degladiem depois dentro do nosso corpo (Mark Twain).
IRRA - Um novo media está a nascer nos Estados Unidos, dirigido aos jogadores de golfe. A ideia é aproveitar os ecrãs dos sistemas de GPS que já existem nos buggys de alguns clubes de golfe (no Algarve já existem vários assim equipados). Para além da localização da bola, distância ao buraco e conselhos para o shot a efectuar, os ecrãs veiculariam mensagens publicitárias seleccionadas dirigidas a clientes com elevado poder de compra. O sistema está a ser desenvolvido nos Estados Unidos pela ProLink Solutions. Já nem no golfe se poderá estar descansado?
FOFOCA - Um site norte-americano dedicado a jornalistas, que funciona como bolsa de emprego, mas também como fonte de notícias sobre media, fofoca de redacções e seus profissionais, está a tornar-se num êxito de tal maneira grande que já surgiram diversos interessados na sua aquisição, desde companhias de media até empresas de colocação e emprego. Vale a pena visitar www.mediabistro.com para ver como ele é de facto muito bem conseguido.
LER – O mais recente livro de Vasco Pulido Valente lê-se de um fôlego e é arrebatador como um bom thriller. Não se trata de um romance, mas sim da biografia de Henrique Paiva Couceiro, titulada «Um Heróis Português». Paiva Couceiro viveu entre 1861 e 1944 e nesta obra, a pretexto da vida do militar, aventureiro, político, percorre-se também a História de Portugal desse período. Vasco Pulido Valente diz que Paiva Couceiro viveu a vida de um D.Quixote, e é a sensação de aventura que percorre todo o livro. Vasco Pulido Valente é provavelmente quem melhor escreve sobre a História recente de Portugal e uma das cabeças que melhor e mais lucidamente reflecte sobre o país. Este livro reafirma isso exactamente.
OUVIR – Gosto de comprar compilações – gosto de as ouvir, de sentir a conjugação de estilos, o encadeamento de sons. A Deutsche Grammophon tem uma série de compilações a que chamou «Weekend Classics». Antes de vir de férias comprei na FNAC o «Baroque Guitar Weekend» e a verdade é que tem funcionado como banda sonora de grande parte do meu verão – a guitarra transmite-me uma sensação que supera as ausências, que evoca os bons momentos e que me ajuda a ler. Na compilação estão peças de Vivaldi, Bach, Weiss, Handel e as inevitáveis «Suite Española» de Gaspar Sanz e o clássico «Greensleeves», um tradicional do século XVI. Instrumento importante da música barroca, mas muito desprezado depois e apenas retomado pelas músicas populares do século XX, a guitarra tem em si uma particularidade que não pára de seduzir – pode estar sozinha que a riqueza do seu som é sempre surpreendente.
PETISCO – Numa destas tardes, mão amiga fez-me provar uma das delícias da gastronomia portuguesa: a utilização de molho vilão como base para acolher carne de caça desfiada, uma ideia ribatejana. No caso foi uma perdiz, simplesmente cozida e depois desossada e desfiada em bocados pequenos. O molho vilão tem uma receita simples: duas partes de bom azeite para um pouco menos que uma parte de bom vinagre de vinho, sal, pimenta, tudo bem mexido. A esta vinagreta junta-se uma cebola picadinha muito fina, salsa picada e um ou dois dentes de alho também picados. Há quem lhe junte colorau. O molho assim preparado aparece um pouco por toda a parte, desde Trás-os montes (com coelho), aos Açores para realçar chicharros ou à Madeira, para dar mais vida às cavalas. Assim, com a perdiz desfiada bem misturada e ensopada no molho, faz uma pasta que fica uma delícia a barrar fatias de bom pão cortado fininho. Dizem que feito de véspera ainda fica melhor. Preparado por quem sabe e na boa companhia isto é mesmo um petisco.
BACK TO BASICS – Parte do segredo de uma vida de sucesso é comer aquilo de que se gosta e deixar que os alimentos se degladiem depois dentro do nosso corpo (Mark Twain).
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