O MINISTRO POLITIQUEIRO
Nos últimos dias o Ministro socialista dos Assuntos Parlamentares e da Informação esteve numa estação de rádio, numa de televisão e em dois jornais diários de referência, através de entrevistas e de um artigo de opinião. Tudo isto se passou no mesmo fim de semana em que José Sócrates ainda teve a paciência de reunir um conclave socialista, a terceira Convenção Novas Fronteiras, para celebrar o primeiro ano de governo social-democratizante.
Augusto Santos Silva é um daqueles políticos todo-o-terreno que não se preocupa muito com a definição de funções dos Ministérios por onde vai passando. A sua missão é fazer a politiquice nacional e não desenvolver políticas. Há uns anos atrás, na Cultura, não deixou rasto nem marca; nesta pasta, mais política, deixa um marco de estatismo, intervencionista, de controlo e de negociata. Este Ministro, que é suposto fazer a articulação do Governo com o Parlamento, acha que negociata é sinónimo de ligação e não entende a curiosidade dos jornalistas que lhe perguntam como é possível haver alguém escolhido pelos seus pares quando esses pares eram ainda inexistentes.
Augusto Santos Silva cultiva um jeito de arrogância, desajeitado, mostrando que lhe estala o verniz ao primeiro toque. A entidade reguladora contra a comunicação social – que ficará como o seu legado político - não é obviamente ilegal. Mas a situação que a criou, a promiscuidade parlamentar em que foi fabricada (e aqui o Dr. Marques Mendes tem tantas culpas como o Dr. Santos Silva), a designação de um presidente feita de arranjinhos – isso é que é a vergonha. Se Santos Silva não consegue perceber uma coisa tão simples como o papel da decência e da ética na política, que está fazer no Governo?
Nos últimos dias o Ministro socialista dos Assuntos Parlamentares e da Informação esteve numa estação de rádio, numa de televisão e em dois jornais diários de referência, através de entrevistas e de um artigo de opinião. Tudo isto se passou no mesmo fim de semana em que José Sócrates ainda teve a paciência de reunir um conclave socialista, a terceira Convenção Novas Fronteiras, para celebrar o primeiro ano de governo social-democratizante.
Augusto Santos Silva é um daqueles políticos todo-o-terreno que não se preocupa muito com a definição de funções dos Ministérios por onde vai passando. A sua missão é fazer a politiquice nacional e não desenvolver políticas. Há uns anos atrás, na Cultura, não deixou rasto nem marca; nesta pasta, mais política, deixa um marco de estatismo, intervencionista, de controlo e de negociata. Este Ministro, que é suposto fazer a articulação do Governo com o Parlamento, acha que negociata é sinónimo de ligação e não entende a curiosidade dos jornalistas que lhe perguntam como é possível haver alguém escolhido pelos seus pares quando esses pares eram ainda inexistentes.
Augusto Santos Silva cultiva um jeito de arrogância, desajeitado, mostrando que lhe estala o verniz ao primeiro toque. A entidade reguladora contra a comunicação social – que ficará como o seu legado político - não é obviamente ilegal. Mas a situação que a criou, a promiscuidade parlamentar em que foi fabricada (e aqui o Dr. Marques Mendes tem tantas culpas como o Dr. Santos Silva), a designação de um presidente feita de arranjinhos – isso é que é a vergonha. Se Santos Silva não consegue perceber uma coisa tão simples como o papel da decência e da ética na política, que está fazer no Governo?
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