POLÍTICA E POLÍTICOS
Como podem ver alguns dos comentários aos posts mais recentes mostram estranheza pelas posições neles expressas. Eu acho que esses comentários reflectem uma visão clubística da política, um dos males que aflige o nosso sistema. Os partidos políticos não são clubes de futebol e devem ao seu eleitorado, apoiantes e militantes um dever de coerência e constância. Não podem andar aos zigue zagues, mudando de posição sobre os assuntos. E os políticos - os que são líderes pelo menos - devem apontar um caminho e não viver permanentemente à boleia do vento. Um político não é quem se senta numa cadeira à espera que os problemas se resolvam por si. É quem os detecta antes de serem evidentes e os resolve antes de surgirem.
Eu acho que são os partidos e os políticos - apareçam como independentes ou não - que têm permanentemente de mostrar que são merecedores da confiança e apoio das pessoas, e não o contrário. As eleições são o escrutínio dos candidatos - não são um passeio triunfal. Cada voto conquista-se, cada apoio ganha-se: pela coerência das posições, pelo realismo das propostas, pela utilidade dos programas. Quando isto não existe - ou não é evidente - o mais natural é que as coisas comecem a correr mal. Mas isso é porque alguém errou. Numa democracia o problema nunca é de quem vota; é de quem se apresenta a votos.
Como podem ver alguns dos comentários aos posts mais recentes mostram estranheza pelas posições neles expressas. Eu acho que esses comentários reflectem uma visão clubística da política, um dos males que aflige o nosso sistema. Os partidos políticos não são clubes de futebol e devem ao seu eleitorado, apoiantes e militantes um dever de coerência e constância. Não podem andar aos zigue zagues, mudando de posição sobre os assuntos. E os políticos - os que são líderes pelo menos - devem apontar um caminho e não viver permanentemente à boleia do vento. Um político não é quem se senta numa cadeira à espera que os problemas se resolvam por si. É quem os detecta antes de serem evidentes e os resolve antes de surgirem.
Eu acho que são os partidos e os políticos - apareçam como independentes ou não - que têm permanentemente de mostrar que são merecedores da confiança e apoio das pessoas, e não o contrário. As eleições são o escrutínio dos candidatos - não são um passeio triunfal. Cada voto conquista-se, cada apoio ganha-se: pela coerência das posições, pelo realismo das propostas, pela utilidade dos programas. Quando isto não existe - ou não é evidente - o mais natural é que as coisas comecem a correr mal. Mas isso é porque alguém errou. Numa democracia o problema nunca é de quem vota; é de quem se apresenta a votos.
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