O EUROPA
O candidato Carmona Rodrigues apareceu a colar-se a um movimento campo-ouriquense chamado «SOS Cinema Europa», assumindo a defesa do edifício. Isto só pode ter acontecido em mais um dos gestos de oportunismo político eleitoral que caracterizam o candidato escolhido por Marques Mendes para Lisboa. O Cinema Europa deixou há muitos anos de existir, é um edifício sem valor de especial, o seu interior foi transformado em improvisado estúdio de televisão. Não faz sentido fazer ali seja o que fôr relacionado com entretenimento, sobretudo se se pensar no que custará a manutenção e programação de mais uma sala deste género. E já nem falo da recuperação do ex-Cinema Paris (que dista uns 500 metros do Europa) também para criar mais um «espaço cultural» - quando não se sabe do que se fala, cai-se nisto: promessas. Razão tinha Fátima Bonifácio na entrevista à revista «Pública»: a chapelada eleitoral do século XIX tem o seu paralelo contemporâneo nas promessas irrealistas feitas em campanha eleitoral apenas para sonegar votos. Até me arrepio de pensar em quanto este disparate poderá custar. Vai ser o preço mais caro por voto destas eleições.
O candidato Carmona Rodrigues apareceu a colar-se a um movimento campo-ouriquense chamado «SOS Cinema Europa», assumindo a defesa do edifício. Isto só pode ter acontecido em mais um dos gestos de oportunismo político eleitoral que caracterizam o candidato escolhido por Marques Mendes para Lisboa. O Cinema Europa deixou há muitos anos de existir, é um edifício sem valor de especial, o seu interior foi transformado em improvisado estúdio de televisão. Não faz sentido fazer ali seja o que fôr relacionado com entretenimento, sobretudo se se pensar no que custará a manutenção e programação de mais uma sala deste género. E já nem falo da recuperação do ex-Cinema Paris (que dista uns 500 metros do Europa) também para criar mais um «espaço cultural» - quando não se sabe do que se fala, cai-se nisto: promessas. Razão tinha Fátima Bonifácio na entrevista à revista «Pública»: a chapelada eleitoral do século XIX tem o seu paralelo contemporâneo nas promessas irrealistas feitas em campanha eleitoral apenas para sonegar votos. Até me arrepio de pensar em quanto este disparate poderá custar. Vai ser o preço mais caro por voto destas eleições.
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