O PARQUE MAYER
Se houve coisa que não ficou bem explicada no debate Sá Fernandes - Carmona Rodrigues foi a forma como se resolveu a permuta entre os terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular. Ficou margem para dúvida - e bastante - sobre a vantagem do negócio para os contribuintes autárquicos.
Mas o pior de tudo é que o moderador não perguntou para que serve investir os milhões que o arquitecto americano Frank Gehry vai cobrar num buraco que não se vê, e de utilidade duvidosa face ao que para lá está proposto.
Não interessa se os custos são pagos por A ou por B, o que interessa é que, por melhor que seja o projecto de arquitectura, o que está previsto para ali é um disparate. E disto é que se fala pouco.E é isto a subatância. E é disto que Carmona nunca fala porque não lhe interessa.O velho romance do Teatro de Revista é em si uma balela.
Como é que o candidato de Marques Mendes consegue defender a criação de tanto novo «equipamento cultural» em Lisboa, do Parque Mayer, ao ex-cinema Europa, parece que ao Paris, sem se pronunciar sequer sobre a reanimação dos equipamentos que já existem? É a política das promessas, da satisfação de interessezinhos locais, da falta de estratégia - não admira aliás, basta ler o que sobre Cultura se diz no seu programa.
Se houve coisa que não ficou bem explicada no debate Sá Fernandes - Carmona Rodrigues foi a forma como se resolveu a permuta entre os terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular. Ficou margem para dúvida - e bastante - sobre a vantagem do negócio para os contribuintes autárquicos.
Mas o pior de tudo é que o moderador não perguntou para que serve investir os milhões que o arquitecto americano Frank Gehry vai cobrar num buraco que não se vê, e de utilidade duvidosa face ao que para lá está proposto.
Não interessa se os custos são pagos por A ou por B, o que interessa é que, por melhor que seja o projecto de arquitectura, o que está previsto para ali é um disparate. E disto é que se fala pouco.E é isto a subatância. E é disto que Carmona nunca fala porque não lhe interessa.O velho romance do Teatro de Revista é em si uma balela.
Como é que o candidato de Marques Mendes consegue defender a criação de tanto novo «equipamento cultural» em Lisboa, do Parque Mayer, ao ex-cinema Europa, parece que ao Paris, sem se pronunciar sequer sobre a reanimação dos equipamentos que já existem? É a política das promessas, da satisfação de interessezinhos locais, da falta de estratégia - não admira aliás, basta ler o que sobre Cultura se diz no seu programa.
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