POLÍTICOS E CONFIANÇA
CONFIANÇA - O bom senso manda que um político não se lamurie quando perde a confiança dos seus eleitores, apoiantes, colaboradores. O bom senso manda é que se interrogue sobre as razões da perca. E, sobretudo, o bom senso manda que nunca diga que perdeu a confiança em alguém quando o próprio não é capaz de a conseguir alimentar. O trabalho dos políticos é conquistar confiança, provar que pode ainda continuar a merecer confiança - e não avaliar a confiança dos outros. O resto é ver o mundo ao contrário e isso geralmente dá muito mau resultado – como está à vista. É o que acontece quando se quer apenas ouvir vozes concordantes à volta. As acções ficam com quem as pratica – nomeadamente as vinganças mesquinhas e as mentiras que se espalham para as justificar.
POLÍTICA – Tudo o que se passou nos últimos meses deve fazer-nos pensar. Pode ser que do resultado das eleições, do funcionamento do novo Governo, do resultado do Congresso do PSD, comece a nascer uma nova forma de fazer política que volte a colocar na agenda conquistar e merecer manter a confiança dos eleitores e que possibilite trazer a dignidade de volta à actividade política – que é suposta ser em prol do bem colectivo e não para gáudio individual de quem tem o poder. Pode ser que, com o tempo, se volte a viver a política de forma civilizada e digna – algo que se perdeu nos últimos meses onde a falta de elevação foi uma regra e a ilusão um princípio.
NOVO – A revista britânica «New Media Age» anuncia na sua mais recente edição que um grupo de cinco das maiores agências de publicidade a nível mundial está a desenvolver estratégias para a criação de departamentos próprios de marketing através de plataformas móveis, nomeadamente telemóveis e banda larga e algumas encaram a compra de empresas especializadas já existentes como forma de acelerar a aquisição de know-how na área. Entretanto a Online Publishers’ Association da Europa anunciou que as receitas publicitárias dos media online cresceram cerca de 30% em 2004 em relação ao ano anterior, prevendo-se 25% de aumento para o ano em curso.
TOP – A partir desta semana, no Reino Unido, os downloads de canções a partir de serviços legalizados, como o iTunes, vão passar a contar para o Top dos singles. Segundo especialistas da indústria discográfica, em cada semana são vendidos 775.000 singles e são efectuados 400.000 downloads legais.
LIVRO – Preciso de um estado de espírito especial para ler poesia e nem sempre isso se consegue. Nestes dias deliciei-me com o «Duende», um livro de António Franco Alexandre com 52 poemas, que já ganhou o prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus e que é uma edição de 2002, da Assírio e Alvim. Não me saem da cabeça estas palavras: «fica dentro de mim, como se fosse eterno o movimento do teu corpo». Está no poema 3, pag 11.
MÚSICA – A cantora de jazz Dee Dee Bridgewater foi-me feita descobrir há uns anos atrás pelo José Ribeiro da Fonte, com quem aprendi muitas coisas. O seu novo disco «J’ai deux amours» é feito de interpretações bastante livres de standards franceses como «La Mer» de Charles Trenet, «Ne me Quitte Pas» de Jacques Brel, «Et Maintenant» de Gilbert Bécaud, «La Vie en Rose» de Edith Piaf ou «Les Feuilles Mortes» de Jacques Prévert. O produtor também toca o acordeão e chama-se Marc Berthoumieux e conseguiu dar um ar bem «swingante» a estes temas clássicos. CD Universal.
COMIDINHA – Uma das coisas fundamentais num bom restaurante é espaço para que o prazer da mesa seja vivido sem apertos. No «Lagar de S. Vicente», em Telheiras, há espaço em fartura, com mesas amplas e bem afastadas uma das outras. Num edifício novo a fazer lembrar um velho lagar, faz-se boa cozinha portuguesa tradicional, bem confeccionada, com boas matérias primas e um serviço simpático. Preço médio, garrafeira média. Rua Professor Francisco Gentil, telef. 217541980.
REMATE – «Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és», velho ditado muito aplicável aos partidos e aos políticos profissionais. E muito adequado nos dias que correm.
CONFIANÇA - O bom senso manda que um político não se lamurie quando perde a confiança dos seus eleitores, apoiantes, colaboradores. O bom senso manda é que se interrogue sobre as razões da perca. E, sobretudo, o bom senso manda que nunca diga que perdeu a confiança em alguém quando o próprio não é capaz de a conseguir alimentar. O trabalho dos políticos é conquistar confiança, provar que pode ainda continuar a merecer confiança - e não avaliar a confiança dos outros. O resto é ver o mundo ao contrário e isso geralmente dá muito mau resultado – como está à vista. É o que acontece quando se quer apenas ouvir vozes concordantes à volta. As acções ficam com quem as pratica – nomeadamente as vinganças mesquinhas e as mentiras que se espalham para as justificar.
POLÍTICA – Tudo o que se passou nos últimos meses deve fazer-nos pensar. Pode ser que do resultado das eleições, do funcionamento do novo Governo, do resultado do Congresso do PSD, comece a nascer uma nova forma de fazer política que volte a colocar na agenda conquistar e merecer manter a confiança dos eleitores e que possibilite trazer a dignidade de volta à actividade política – que é suposta ser em prol do bem colectivo e não para gáudio individual de quem tem o poder. Pode ser que, com o tempo, se volte a viver a política de forma civilizada e digna – algo que se perdeu nos últimos meses onde a falta de elevação foi uma regra e a ilusão um princípio.
NOVO – A revista britânica «New Media Age» anuncia na sua mais recente edição que um grupo de cinco das maiores agências de publicidade a nível mundial está a desenvolver estratégias para a criação de departamentos próprios de marketing através de plataformas móveis, nomeadamente telemóveis e banda larga e algumas encaram a compra de empresas especializadas já existentes como forma de acelerar a aquisição de know-how na área. Entretanto a Online Publishers’ Association da Europa anunciou que as receitas publicitárias dos media online cresceram cerca de 30% em 2004 em relação ao ano anterior, prevendo-se 25% de aumento para o ano em curso.
TOP – A partir desta semana, no Reino Unido, os downloads de canções a partir de serviços legalizados, como o iTunes, vão passar a contar para o Top dos singles. Segundo especialistas da indústria discográfica, em cada semana são vendidos 775.000 singles e são efectuados 400.000 downloads legais.
LIVRO – Preciso de um estado de espírito especial para ler poesia e nem sempre isso se consegue. Nestes dias deliciei-me com o «Duende», um livro de António Franco Alexandre com 52 poemas, que já ganhou o prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus e que é uma edição de 2002, da Assírio e Alvim. Não me saem da cabeça estas palavras: «fica dentro de mim, como se fosse eterno o movimento do teu corpo». Está no poema 3, pag 11.
MÚSICA – A cantora de jazz Dee Dee Bridgewater foi-me feita descobrir há uns anos atrás pelo José Ribeiro da Fonte, com quem aprendi muitas coisas. O seu novo disco «J’ai deux amours» é feito de interpretações bastante livres de standards franceses como «La Mer» de Charles Trenet, «Ne me Quitte Pas» de Jacques Brel, «Et Maintenant» de Gilbert Bécaud, «La Vie en Rose» de Edith Piaf ou «Les Feuilles Mortes» de Jacques Prévert. O produtor também toca o acordeão e chama-se Marc Berthoumieux e conseguiu dar um ar bem «swingante» a estes temas clássicos. CD Universal.
COMIDINHA – Uma das coisas fundamentais num bom restaurante é espaço para que o prazer da mesa seja vivido sem apertos. No «Lagar de S. Vicente», em Telheiras, há espaço em fartura, com mesas amplas e bem afastadas uma das outras. Num edifício novo a fazer lembrar um velho lagar, faz-se boa cozinha portuguesa tradicional, bem confeccionada, com boas matérias primas e um serviço simpático. Preço médio, garrafeira média. Rua Professor Francisco Gentil, telef. 217541980.
REMATE – «Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és», velho ditado muito aplicável aos partidos e aos políticos profissionais. E muito adequado nos dias que correm.
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