MAIS HISTÓRIAS DE GÁS
De uma leitora recebi mais esta deliciosa história sobre as tropelias da lisboagás. Ora vejam como as coisas correm.
No prédio onde resido (construção 1950, bairro de Alvalade) ocorreu o seguinte:
Foi efectuada a mudança para gás natural, pela Lisboagás, donde todas as fracções ficaram aprovadas para o seu uso (cerca de dois anos atrás).
Há uns meses, uma vizinha teve de mudar o nome que constava no contrato com a Lisboagás e veio um piquete que imediatamente detectou uma ou várias fugas entre a canalização geral do prédio e o contador respectivo. A reparação custou 1200 € e constou numa canalização paralela à original, mas exterior.
Passados uns dias, uma nova equipa veio ligar o gás numa fracção que mudou de dono recentemente e novamente, detectou fugas e mais fugas, mas veja bem, só entre a canalização geral e o contador da respectiva fracção. Como não era a mesma empresa que já cá tinha estado, realizaram uma reparação pelo interior da canalização (não sei quanto custou).
Falei com os funcionários da empresa para tentar averiguar o que é que se passava, já que no espaço de uma semana, duas inspecções tinham detectado fugas. Perguntei-lhes se não achavam que dois casos eram suficientes para se pensar que, provavelmente, haveria fugas pelo prédio todo: não quiseram saber, disseram que talvez chamando uma inspecção geral ao prédio.
Tenho a perfeita noção que neste prédio, neste momento há outras fugas, mas a Lisboagás, que também sabe, só actua (fechando o gás) quando inspecções de rotina como a de mudança de nome do contratante colocam as pessoas perante o facto de terem de fazer a reparação o mais rapidamente possível ou ficarem sem gás, sendo, a reparação é por conta por sua conta.
A estratégia da Lisboagás é deixar andar. Não assumir qualquer responsabilidade no facto de, em dois anos, o gás natural ter dado cabo das canalizações. Deixar que os utilizadores se vejam na perspectiva de verem o gás desligado, para lhes imputar a substituição da canalização. O que mais me irrita nisto é que aqui no prédio já em diversas reuniões de condomínio se falou que a substituição das canalizações, tanto de gás como sanitárias, era uma necessidade: todos os condóminos concordam que as obras de beneficiação geral são para fazer. Ora se a Lisboagás tivesse feito uma política limpa de informação acerca dos riscos das canalizações de chumbo quando foi feita a mudança para o gás natural, muito provavelmente, já teríamos feito a substituição no prédio todo. Mas não, a política dessa empresa é esconder e deixar as coisas irem acontecendo, aqui e ali, negligenciando o risco que corremos todos.
De uma leitora recebi mais esta deliciosa história sobre as tropelias da lisboagás. Ora vejam como as coisas correm.
No prédio onde resido (construção 1950, bairro de Alvalade) ocorreu o seguinte:
Foi efectuada a mudança para gás natural, pela Lisboagás, donde todas as fracções ficaram aprovadas para o seu uso (cerca de dois anos atrás).
Há uns meses, uma vizinha teve de mudar o nome que constava no contrato com a Lisboagás e veio um piquete que imediatamente detectou uma ou várias fugas entre a canalização geral do prédio e o contador respectivo. A reparação custou 1200 € e constou numa canalização paralela à original, mas exterior.
Passados uns dias, uma nova equipa veio ligar o gás numa fracção que mudou de dono recentemente e novamente, detectou fugas e mais fugas, mas veja bem, só entre a canalização geral e o contador da respectiva fracção. Como não era a mesma empresa que já cá tinha estado, realizaram uma reparação pelo interior da canalização (não sei quanto custou).
Falei com os funcionários da empresa para tentar averiguar o que é que se passava, já que no espaço de uma semana, duas inspecções tinham detectado fugas. Perguntei-lhes se não achavam que dois casos eram suficientes para se pensar que, provavelmente, haveria fugas pelo prédio todo: não quiseram saber, disseram que talvez chamando uma inspecção geral ao prédio.
Tenho a perfeita noção que neste prédio, neste momento há outras fugas, mas a Lisboagás, que também sabe, só actua (fechando o gás) quando inspecções de rotina como a de mudança de nome do contratante colocam as pessoas perante o facto de terem de fazer a reparação o mais rapidamente possível ou ficarem sem gás, sendo, a reparação é por conta por sua conta.
A estratégia da Lisboagás é deixar andar. Não assumir qualquer responsabilidade no facto de, em dois anos, o gás natural ter dado cabo das canalizações. Deixar que os utilizadores se vejam na perspectiva de verem o gás desligado, para lhes imputar a substituição da canalização. O que mais me irrita nisto é que aqui no prédio já em diversas reuniões de condomínio se falou que a substituição das canalizações, tanto de gás como sanitárias, era uma necessidade: todos os condóminos concordam que as obras de beneficiação geral são para fazer. Ora se a Lisboagás tivesse feito uma política limpa de informação acerca dos riscos das canalizações de chumbo quando foi feita a mudança para o gás natural, muito provavelmente, já teríamos feito a substituição no prédio todo. Mas não, a política dessa empresa é esconder e deixar as coisas irem acontecendo, aqui e ali, negligenciando o risco que corremos todos.
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