SERÁ SÓ UMA DIFERENÇA DE ESTILOS?
Hoje em dia é politicamente correcto dizer-se que se vai votar incomodado ou, até mesmo, dizer-se que não se sabe em quem votar. Criou-se ao longo dos últimos meses uma estrutura mental de funcionamento que estigmatiza o que seria «incorrecto» e «correcto» em matéria política. O Governo, e em especial Santana Lopes, estão no topo de tudo o que é politicamente incorrecto.
Eu não tenho nenhum incómodo em votar. Não tenho medo de ser politicamente incorrecto. Tenho gosto em ter opinião. Posso desconfiar de algumas coisas na forma, posso discordar da táctica, mas entre os resultados práticos dos Governos PS e o dos Governos PSD, prefiro os últimos. Não voto sempre da mesma forma e às vezes até nem voto. Mas desta vez sei que voto e porque voto no PSD. Não prescindo do meu direito de preferir reformas dificeis a curativos passageiros.Nestas eleições não estamos só a votar em diferenças de estilos.
Olho para o que se passa à minha volta e vejo o Partido Socialista a pedir um cheque em branco, com endosso firmado por António Guterres. Não me parece nem que António Guterres fique bem no papel de D. Sebastião, nem que a generalidade das pessoas o considere «O Desejado». A verdade é esta: há três anos Guterres achou-se incapaz de continuar a ser Primeiro-Ministro e desconfio muito quando ele é agora apresentado como o principal argumento da mudança na forma de governar o país. Por acaso até acho que ele é um bocado politicamente correcto demais, tão correcto que até chateia. Citando um frase muito em voga, Guterres fala, fala, e não diz nada. Não vejo razão para achar que ele esteja diferente.
Hoje em dia é politicamente correcto dizer-se que se vai votar incomodado ou, até mesmo, dizer-se que não se sabe em quem votar. Criou-se ao longo dos últimos meses uma estrutura mental de funcionamento que estigmatiza o que seria «incorrecto» e «correcto» em matéria política. O Governo, e em especial Santana Lopes, estão no topo de tudo o que é politicamente incorrecto.
Eu não tenho nenhum incómodo em votar. Não tenho medo de ser politicamente incorrecto. Tenho gosto em ter opinião. Posso desconfiar de algumas coisas na forma, posso discordar da táctica, mas entre os resultados práticos dos Governos PS e o dos Governos PSD, prefiro os últimos. Não voto sempre da mesma forma e às vezes até nem voto. Mas desta vez sei que voto e porque voto no PSD. Não prescindo do meu direito de preferir reformas dificeis a curativos passageiros.Nestas eleições não estamos só a votar em diferenças de estilos.
Olho para o que se passa à minha volta e vejo o Partido Socialista a pedir um cheque em branco, com endosso firmado por António Guterres. Não me parece nem que António Guterres fique bem no papel de D. Sebastião, nem que a generalidade das pessoas o considere «O Desejado». A verdade é esta: há três anos Guterres achou-se incapaz de continuar a ser Primeiro-Ministro e desconfio muito quando ele é agora apresentado como o principal argumento da mudança na forma de governar o país. Por acaso até acho que ele é um bocado politicamente correcto demais, tão correcto que até chateia. Citando um frase muito em voga, Guterres fala, fala, e não diz nada. Não vejo razão para achar que ele esteja diferente.
<< Home