NEGÓCIO – O futebol deixou de ser um desporto há bastante tempo e passou a ser um negócio. Tem as regras dos negócios. É, ainda por cima, um negócio global, o que quer dizer que Portugal não conta para qualquer campeonato – até porque, desgraçadamente, não temos mercado que se compare ao das ex-colónias ou zonas de influência de outros países. A FIFA não é uma entidade desportiva, é uma gestora de interesses e os árbitros não são juízes, são instrumentos de regularização artificial. O futebol é apenas suposto gerar lucro. Eu por mim acho bem, mas não lhe chamem um desporto. É uma operação montada com o conhecimento de todos, a começar por esse estranho mundo das Federações. A única coisa lamentável é que às vezes se depositem as esperanças de um país numa coisa deste género. Quem o trata como um negócio está no seu direito. Quem exacerba o nacionalismo à custa disto não tem ética nem dignidade.
ESTRATÉGIA – À medida que os consumidores começarem a optar, pagando, por assistirem a programas de televisão sem publicidade, os anunciantes terão que procurar novas estratégias. O papel das agências de meios, que procurarão formas de proporcionar o contacto fora dos modelos tradicionais, tenderá a crescer. Ao mesmo tempo as agências de publicidade tradicionais poderão ter dificuldade em encontrar veículos para escoar a sua produção. Do lado da publicidade o futuro vai ser interessante e necessariamente criativo, e não nos mesmos moldes que nos últimos 50 anos. Um estudo recente garante que até 2009 a publicidade em televisão continuará a crescer, desde que o meio deixe de ser passivo e se torne decididamente activo, quer dizer, interactivo. Uma das peças decisivas de tudo isto será a TV portátil (mobile TV), que há-de passar por telemóveis, consolas de jogos, sistemas de navegação em automóveis e computadores domésticos. Da mesma forma que a net está a mudar radicalmente a nossa forma de comunicar, viver e trabalhar, a mobile TV vai ser um catalisador de mudança na forma de atingir alvos comerciais e de ver o que hoje só a televisão tradicional nos proporciona. O mundo vai ser bem diferente, e muito mais depressa que pensamos. No futuro os dogmas actuais em que se baseiam os planos de meios vão deixar de existir com a relevância que têm hoje. E o problema vai ser mais dos meios tradicionais do que de quaisquer outros.
OUVIR – Coexisto entre os discos, o iPod e a rádio. Nesta última, depois de andar uns tempos a ouvir a Radar, mudei de frequência porque os locutores acham mais graça a ouvirem-se a eles próprios do que a colocarem música. Mudei para a Oxigénio nos últimos dias e estou bastante contente (102.6 FM, região de Lisboa ou www.oxigenio.fm em todo o mundo). A Radar, agora, parece a TSF de música – fala, fala, e não diz nada (com a devida vénia aos gatos fedorentos). Ultimamente tenho voltado ao prazer dos discos – escolher o que ouvir. E redescobri, graças à Amazon, uma preciosidade: o disco «Disraeli Gears» dos Cream onde estão canções como «Strange Brew» ou o único e inimitável «Sunshine Of Your Love». A gravação original é de 1967, da Atlantic Records. E tem uma capa que é provavelmente uma das melhores peças gráficas que a indústria discográfica colocou no mercado.
BEBER – Eu sei que não é exactamente a mesma coisa, mas se pegarem no novíssimo Compal Frutos Vermelhos e lhe adicionarem vodka e gelo em doses generosas, e Cointreau e sumo de lima em doses moderadas, verão que se aproximam da mística do «Cosmopolitan» , o cocktail tornado famoso pelas raparigas do «Sex In The City». A milhas das caipirinhas falcatruadas que se fazem por aí e a anos luz das caipiroshkas de trazer por casa. Por junto é a diferença entre ver um filme ou ficar pasmado a seguir uma telenovela.
COMER – «El Corte Inglês» é a salvação nestes dias de calor. É o único supermercado de Lisboa com carpaccio decente, rúcula saborosa, escolha alargada de queijo parmesano reggiano Além disso há framboesas frescas, figos maravilhosos, bom presunto serrano, e saborosíssimas vieiras para gratinar. Adicionem Murganheira bruto reserva e perceberão porque nestas noites de calor um jantar pode correr melhor em casa que num restaurante.
BACK TO BASICS – Não se preocupem em crescer devagar, preocupem-se apenas em ficarem imóveis (provérbio chinês).
ESTRATÉGIA – À medida que os consumidores começarem a optar, pagando, por assistirem a programas de televisão sem publicidade, os anunciantes terão que procurar novas estratégias. O papel das agências de meios, que procurarão formas de proporcionar o contacto fora dos modelos tradicionais, tenderá a crescer. Ao mesmo tempo as agências de publicidade tradicionais poderão ter dificuldade em encontrar veículos para escoar a sua produção. Do lado da publicidade o futuro vai ser interessante e necessariamente criativo, e não nos mesmos moldes que nos últimos 50 anos. Um estudo recente garante que até 2009 a publicidade em televisão continuará a crescer, desde que o meio deixe de ser passivo e se torne decididamente activo, quer dizer, interactivo. Uma das peças decisivas de tudo isto será a TV portátil (mobile TV), que há-de passar por telemóveis, consolas de jogos, sistemas de navegação em automóveis e computadores domésticos. Da mesma forma que a net está a mudar radicalmente a nossa forma de comunicar, viver e trabalhar, a mobile TV vai ser um catalisador de mudança na forma de atingir alvos comerciais e de ver o que hoje só a televisão tradicional nos proporciona. O mundo vai ser bem diferente, e muito mais depressa que pensamos. No futuro os dogmas actuais em que se baseiam os planos de meios vão deixar de existir com a relevância que têm hoje. E o problema vai ser mais dos meios tradicionais do que de quaisquer outros.
OUVIR – Coexisto entre os discos, o iPod e a rádio. Nesta última, depois de andar uns tempos a ouvir a Radar, mudei de frequência porque os locutores acham mais graça a ouvirem-se a eles próprios do que a colocarem música. Mudei para a Oxigénio nos últimos dias e estou bastante contente (102.6 FM, região de Lisboa ou www.oxigenio.fm em todo o mundo). A Radar, agora, parece a TSF de música – fala, fala, e não diz nada (com a devida vénia aos gatos fedorentos). Ultimamente tenho voltado ao prazer dos discos – escolher o que ouvir. E redescobri, graças à Amazon, uma preciosidade: o disco «Disraeli Gears» dos Cream onde estão canções como «Strange Brew» ou o único e inimitável «Sunshine Of Your Love». A gravação original é de 1967, da Atlantic Records. E tem uma capa que é provavelmente uma das melhores peças gráficas que a indústria discográfica colocou no mercado.
BEBER – Eu sei que não é exactamente a mesma coisa, mas se pegarem no novíssimo Compal Frutos Vermelhos e lhe adicionarem vodka e gelo em doses generosas, e Cointreau e sumo de lima em doses moderadas, verão que se aproximam da mística do «Cosmopolitan» , o cocktail tornado famoso pelas raparigas do «Sex In The City». A milhas das caipirinhas falcatruadas que se fazem por aí e a anos luz das caipiroshkas de trazer por casa. Por junto é a diferença entre ver um filme ou ficar pasmado a seguir uma telenovela.
COMER – «El Corte Inglês» é a salvação nestes dias de calor. É o único supermercado de Lisboa com carpaccio decente, rúcula saborosa, escolha alargada de queijo parmesano reggiano Além disso há framboesas frescas, figos maravilhosos, bom presunto serrano, e saborosíssimas vieiras para gratinar. Adicionem Murganheira bruto reserva e perceberão porque nestas noites de calor um jantar pode correr melhor em casa que num restaurante.
BACK TO BASICS – Não se preocupem em crescer devagar, preocupem-se apenas em ficarem imóveis (provérbio chinês).
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