MAIS ESTADO?
Durante seis meses o PS, então na oposição, elencou um rol de erros, incertezas, impurezas e imperfeições do anterior Governo. Não só estava no seu direito, como muitas vezes tinha razão. Acontece que em bastantes vezes o fez com uma discurso fundamentalista, politicamente correctíssimo, invocando as melhores práticas e os mais legítimos princípios.
Manda a lógica – e impõe a justiça – que os mesmos critérios se apliquem agora, que é o PS Governo. Trapalhadas em torno das SCUT, falsidades em torno das promessas eleitorais sobre impostos, manipulação em torno do deficit e erros crassos contabilísticos em torno do orçamento rectificativo estão numa lista, feita por baixo e de memória, da obra que este Governo tem apresentado.
Admitir os erros nunca é fácil. Quando se está no poder e se tem maioria absoluta, admitir erros é ainda mais difícil. O poder cega – ou pelo menos distorce bastante o sentido da realidade e da auto-crítica.
O grande problema dos problemas de visão de quem está no poder é que as várias miopias produzem efeitos directamente na vida dos cidadãos. E esses efeitos – na realidade – não têm sido bons nem na vida das pessoas nem no futuro do país.
A história destes últimos quinze dias reduz-se a aumentar taxas e impostos que todos pagamos e – percebemos agora - a aumentar a despesa que o Estado suporta. Aumentar a nossa capacidade de produção, em serviços ou na pouca indústria que sobreviveu é coisa de que não se fala.
Vejo muitas medidas para cobrar mais. Não vejo nada para se estimular que se trabalhe mais e melhor. Olho à volta e só vejo mais Estado. Não me parece que seja o melhor caminho para resolver os problemas de Portugal.
Durante seis meses o PS, então na oposição, elencou um rol de erros, incertezas, impurezas e imperfeições do anterior Governo. Não só estava no seu direito, como muitas vezes tinha razão. Acontece que em bastantes vezes o fez com uma discurso fundamentalista, politicamente correctíssimo, invocando as melhores práticas e os mais legítimos princípios.
Manda a lógica – e impõe a justiça – que os mesmos critérios se apliquem agora, que é o PS Governo. Trapalhadas em torno das SCUT, falsidades em torno das promessas eleitorais sobre impostos, manipulação em torno do deficit e erros crassos contabilísticos em torno do orçamento rectificativo estão numa lista, feita por baixo e de memória, da obra que este Governo tem apresentado.
Admitir os erros nunca é fácil. Quando se está no poder e se tem maioria absoluta, admitir erros é ainda mais difícil. O poder cega – ou pelo menos distorce bastante o sentido da realidade e da auto-crítica.
O grande problema dos problemas de visão de quem está no poder é que as várias miopias produzem efeitos directamente na vida dos cidadãos. E esses efeitos – na realidade – não têm sido bons nem na vida das pessoas nem no futuro do país.
A história destes últimos quinze dias reduz-se a aumentar taxas e impostos que todos pagamos e – percebemos agora - a aumentar a despesa que o Estado suporta. Aumentar a nossa capacidade de produção, em serviços ou na pouca indústria que sobreviveu é coisa de que não se fala.
Vejo muitas medidas para cobrar mais. Não vejo nada para se estimular que se trabalhe mais e melhor. Olho à volta e só vejo mais Estado. Não me parece que seja o melhor caminho para resolver os problemas de Portugal.
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