HAIKAI
Pela primeira vez desde há uma semana estive umas 12 horas sem tocar no Blog. Sem ver o que se passava. Sem espiolhar. Um blog implica uma exposição da intimidade - e às vezes não é fácil viver com isso.
Nesta semana descobri que a essência do blog é a partilha - das ideias, dos pensamentos, dos disparates - mas a partilha do que nos vai na cabeça. Muito mais que qualquer outra coisa, um blog é isto: partilha. Um blog é um jornal de parede. Escreve-se e toda a gente que passe nesta esquina pode ir lê-lo. Gosto desta ideia: o espaço de partilha que se aplica num jornal de parede.
«José Luis Borges
devia gostar de blogues», escreveu JPP no abrupto , sublinhando que há uma estranha semelhança entre o que se pode fazer num blog e um haiaki. É uma ideia que já me tinha passado pela cabeça, os blogs permitem deixar cair duas ou três palavras, sem mais. E fica tudo dito. Melhor, parece que fica tudo dito. Também nos haikai existe esta dimensão, contida, fragmentada, da partilha de nós.
Pela primeira vez desde há uma semana estive umas 12 horas sem tocar no Blog. Sem ver o que se passava. Sem espiolhar. Um blog implica uma exposição da intimidade - e às vezes não é fácil viver com isso.
Nesta semana descobri que a essência do blog é a partilha - das ideias, dos pensamentos, dos disparates - mas a partilha do que nos vai na cabeça. Muito mais que qualquer outra coisa, um blog é isto: partilha. Um blog é um jornal de parede. Escreve-se e toda a gente que passe nesta esquina pode ir lê-lo. Gosto desta ideia: o espaço de partilha que se aplica num jornal de parede.
«José Luis Borges
devia gostar de blogues», escreveu JPP no abrupto , sublinhando que há uma estranha semelhança entre o que se pode fazer num blog e um haiaki. É uma ideia que já me tinha passado pela cabeça, os blogs permitem deixar cair duas ou três palavras, sem mais. E fica tudo dito. Melhor, parece que fica tudo dito. Também nos haikai existe esta dimensão, contida, fragmentada, da partilha de nós.
<< Home