A ESQUINA IMPRESSA - NÚMEROS DA CULTURA
Como hoje é sexta, é dia de «A Esquina» aparecer impressa no
Jornal de Negócios. Excertos, sobre as estatísticas da Cultura:
Os 591 museus portugueses foram visitados em 2002 por 9,2 milhões de pessoas, 18% das quais inseridos em grupos escolares...Os 668 espaços que em 2002 realizaram mostras de artes plásticas apresentaram 5527 exposições com 220 836 obras expostas.
As 1917 bibliotecas seguidas pelo inquérito do INE tiveram 11,9 milhões de utilizadores que consultaram 16,3 milhões de documentos...Em 2002 realizaram-se cerca de 15 mil sessões de espectáculos ao vivo, com um total de 2,2 milhões de bilhetes vendidos e 2 milhões de bilhetes oferecidos, um total de 4,3 milhões de espectadores que geraram receitas de 22,6 milhões de euros. O Teatro vai à frente com 56% do total das sessões, 1,3 milhões de espectadores (30% do total) e 7,2 milhões de euros de receitas com um preço médio por bilhete de 9,8 euros. Os concertos de música ligeira e clássica registaram um milhão de espectadores com receitas de 4,5 milhões de euros.
O número de salas de cinema em 2002 foi de 245, com 490 écrans activos e 111664 lugares. Foram realizadas 504,7 mil sessões com 19,5 milhões de espectadores, 64% dos quais em sessões nocturnas, um ligeiro aumento global face ao ano anterior...
Em 2002 as despesas das Câmaras Municipais com actividades culturais ascenderam a 766 milhões de euros, um acréscimo de 14% face ao ano aterior, o que não deixa de ser curioso tendo em conta as alterações verificadas no panorama geopolítico depois das autárquicas de Dezembro de 2001...
Por outro lado um estudo recente realizado por iniciativa da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros indica que 78% da população com idades entre os 15 e 65 anos se declara leitora de livros ou publicações periódicas. Na altura da realização do inquérito (Março de 2003), 58% dos inquiridos declarava estar a ler um livro e o número médio de livros lido por ano por aqueles que se confessam leitores é de 11 e o tempo médio semanal dedicado à leitura de livros ou periódicos é de 3 horas em 60% dos casos. 47% dos inquiridos declararam-se compradores de livros, em média 9 por ano. 87% declara ter livros em casa. O estudo, realizado pela Nielsen para a APEL (www.apel.pt), mostra ainda que os indicadores genéricos na área do livro e da leitura têm progredido de forma regular, de 1985 para cá.
É aliás o mesmo que se verifica quando se compara o estudo citado do INE com o de anos anteriores. Há mais espectadores, há mais iniciativas, há mais dinheiro a circular em todo o sector...
Mais importante, existe diversidade – e provavelmente é essa diversidade que leva a que alguns guetos para onde a cultura e alguns dos seus agentes gostaram de ser remetidos estejam hoje em dia mais diluídos e tenham menos notoriedade... Há menos “iluminados” no meio dos que frequentam actividades culturais? Isso a mim parece-me bem – embora para outros seja o desmoronar de um clube restrito que gostariam de ter mantido por mais tempo.
Como hoje é sexta, é dia de «A Esquina» aparecer impressa no
Jornal de Negócios. Excertos, sobre as estatísticas da Cultura:
Os 591 museus portugueses foram visitados em 2002 por 9,2 milhões de pessoas, 18% das quais inseridos em grupos escolares...Os 668 espaços que em 2002 realizaram mostras de artes plásticas apresentaram 5527 exposições com 220 836 obras expostas.
As 1917 bibliotecas seguidas pelo inquérito do INE tiveram 11,9 milhões de utilizadores que consultaram 16,3 milhões de documentos...Em 2002 realizaram-se cerca de 15 mil sessões de espectáculos ao vivo, com um total de 2,2 milhões de bilhetes vendidos e 2 milhões de bilhetes oferecidos, um total de 4,3 milhões de espectadores que geraram receitas de 22,6 milhões de euros. O Teatro vai à frente com 56% do total das sessões, 1,3 milhões de espectadores (30% do total) e 7,2 milhões de euros de receitas com um preço médio por bilhete de 9,8 euros. Os concertos de música ligeira e clássica registaram um milhão de espectadores com receitas de 4,5 milhões de euros.
O número de salas de cinema em 2002 foi de 245, com 490 écrans activos e 111664 lugares. Foram realizadas 504,7 mil sessões com 19,5 milhões de espectadores, 64% dos quais em sessões nocturnas, um ligeiro aumento global face ao ano anterior...
Em 2002 as despesas das Câmaras Municipais com actividades culturais ascenderam a 766 milhões de euros, um acréscimo de 14% face ao ano aterior, o que não deixa de ser curioso tendo em conta as alterações verificadas no panorama geopolítico depois das autárquicas de Dezembro de 2001...
Por outro lado um estudo recente realizado por iniciativa da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros indica que 78% da população com idades entre os 15 e 65 anos se declara leitora de livros ou publicações periódicas. Na altura da realização do inquérito (Março de 2003), 58% dos inquiridos declarava estar a ler um livro e o número médio de livros lido por ano por aqueles que se confessam leitores é de 11 e o tempo médio semanal dedicado à leitura de livros ou periódicos é de 3 horas em 60% dos casos. 47% dos inquiridos declararam-se compradores de livros, em média 9 por ano. 87% declara ter livros em casa. O estudo, realizado pela Nielsen para a APEL (www.apel.pt), mostra ainda que os indicadores genéricos na área do livro e da leitura têm progredido de forma regular, de 1985 para cá.
É aliás o mesmo que se verifica quando se compara o estudo citado do INE com o de anos anteriores. Há mais espectadores, há mais iniciativas, há mais dinheiro a circular em todo o sector...
Mais importante, existe diversidade – e provavelmente é essa diversidade que leva a que alguns guetos para onde a cultura e alguns dos seus agentes gostaram de ser remetidos estejam hoje em dia mais diluídos e tenham menos notoriedade... Há menos “iluminados” no meio dos que frequentam actividades culturais? Isso a mim parece-me bem – embora para outros seja o desmoronar de um clube restrito que gostariam de ter mantido por mais tempo.
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