UM DOCUMENTO IMPRESCINDÍVEL
A carta pastoral dos bispos portugueses divulgada hoje, Responsabilidade solidária pelo bem comum é um documento verdadeiramente notável. Faz um diagnóstico lúcido da sociedade portuguesa, apela a uma moral renovada no debate político e estabelece um diagnóstico baseado em sete pontos que me permito citar:
"- Os egoísmos individualistas, pessoais e grupais, sem perspectiva do bem comum mais global;
- o consumismo, (...) fomentado pelos próprios mecanismos da economia, que gera clivagens entre ricos e pobres e gera insensibilidade a valores espirituais;
- a corrupção, verdadeira estrutura de pecado social (...);
- a desarmonia do sistema fiscal, que sobrecarrega um grupo, e pode facilitar a irresponsabilidade no cumprimento das justas obrigações;
- a irresponsabilidade na estrada, com as consequências dramáticas de mortes e feridos, que são atentado ao direito à vida (...);
- a exagerada comercialização do fenómeno desportivo, que tem conduzido à perda progressiva do sentido do 'jogo' como autêntica actividade lúdica, e a falta de transparência nos negócios que envolvem muitos sectores e profissionais dalgumas áreas do desporto;
- a exclusão social, gerada pela pobreza, pelo desemprego, pela falta de habitação, pela desigualdade no acesso à saúde e à educação, pelas doenças crónicas (...)."
A carta pastoral dos bispos portugueses divulgada hoje, Responsabilidade solidária pelo bem comum é um documento verdadeiramente notável. Faz um diagnóstico lúcido da sociedade portuguesa, apela a uma moral renovada no debate político e estabelece um diagnóstico baseado em sete pontos que me permito citar:
"- Os egoísmos individualistas, pessoais e grupais, sem perspectiva do bem comum mais global;
- o consumismo, (...) fomentado pelos próprios mecanismos da economia, que gera clivagens entre ricos e pobres e gera insensibilidade a valores espirituais;
- a corrupção, verdadeira estrutura de pecado social (...);
- a desarmonia do sistema fiscal, que sobrecarrega um grupo, e pode facilitar a irresponsabilidade no cumprimento das justas obrigações;
- a irresponsabilidade na estrada, com as consequências dramáticas de mortes e feridos, que são atentado ao direito à vida (...);
- a exagerada comercialização do fenómeno desportivo, que tem conduzido à perda progressiva do sentido do 'jogo' como autêntica actividade lúdica, e a falta de transparência nos negócios que envolvem muitos sectores e profissionais dalgumas áreas do desporto;
- a exclusão social, gerada pela pobreza, pelo desemprego, pela falta de habitação, pela desigualdade no acesso à saúde e à educação, pelas doenças crónicas (...)."
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