SILÊNCIO
Hoje estou em crise criativa. Espero voltar aos blogs amanhã. Quando não se tem nada para dizer, o melhor é estar calado.
Fico assim a pensar que esse é um dos problemas dos media tradicionais: é sempre preciso encontrar alguma coisa para dizer, matéria para encher as páginas de papel ou os minutos de rádio e de televisão. Aprendi o que sei nesta vida de comunicação numa agência noticiosa. O «lead» da notícia só podia ter 35 palavras - nem mais uma. Passar das 20 linhas de então (no tempo dos telex) era facto insólito. Habituei-me a ser parco nas palavras. A recolher apenas o essencial. A ver o que era notícia e podia usar as 20 linhas ou o que não era nada e não tinha lugar. A agência só emitia um telex se houvesse alguma coisa a dizer. Reportava, não inventava.
Vejo hoje as semelhanças que, de certo modo, existem com os blogs: aqui só vale a pena escrever quando há alguma coisa a dizer. Não há obrigatoriedade de que alguma coisa aconteça. Ainda bem.
Hoje estou em crise criativa. Espero voltar aos blogs amanhã. Quando não se tem nada para dizer, o melhor é estar calado.
Fico assim a pensar que esse é um dos problemas dos media tradicionais: é sempre preciso encontrar alguma coisa para dizer, matéria para encher as páginas de papel ou os minutos de rádio e de televisão. Aprendi o que sei nesta vida de comunicação numa agência noticiosa. O «lead» da notícia só podia ter 35 palavras - nem mais uma. Passar das 20 linhas de então (no tempo dos telex) era facto insólito. Habituei-me a ser parco nas palavras. A recolher apenas o essencial. A ver o que era notícia e podia usar as 20 linhas ou o que não era nada e não tinha lugar. A agência só emitia um telex se houvesse alguma coisa a dizer. Reportava, não inventava.
Vejo hoje as semelhanças que, de certo modo, existem com os blogs: aqui só vale a pena escrever quando há alguma coisa a dizer. Não há obrigatoriedade de que alguma coisa aconteça. Ainda bem.
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